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Verba gerida pela Casa Civil salta de R$ 122 milhões em 2017 para R$ 7,8 bi em 2018

A gestão Marcelo Crivella transformou a Casa Civil da Prefeitura do Rio em uma espécie de supersecretaria. É o que se pode afirmar ao observar os números dos últimos dois anos e também o orçamento previsto para a pasta em 2018.

Em 2016, último ano do governo Eduardo Paes, a Casa Civil gerenciou um orçamento de R$ 397.840.544,00. No exercício seguinte, período inaugural do mandato Crivella, esse valor caiu para R$ 122.060.862,00. Em 2018, no entanto, segundo levantamento feito pelo gabinete da vereadora Teresa Bergher ao qual o G1 teve acesso, o órgão cuidará de impressionantes R$ 7.833.074.395,00.

Ou seja, do orçamento total da cidade do Rio de Janeiro, de R$ 30.273.632.037,00, 25,87% ficam diretamente nas mãos da pasta.

Até segunda-feira (14), a Casa Civil era comandada de foma interina por Ailton Cardoso da Silva, chefe de gabinete do prefeito. Na terça-feira (15), entretanto, o vereador Paulo Messina (PROS) assumiu a pasta.

O plano inicial do chefe do Executivo municipal era colocar o próprio filho, Marcelo Hodge Crivella, como titular da pasta. Por consequência, ele também estaria no controle do gerenciamento dessa verba. A nomeação, no entanto, foi impedida pela Justiça, que classificou o ato como nepotismo.

A indicação do filho de Marcelo Crivella para o cargo em comissão foi publicada no Diário Oficial do município em 1º de fevereiro deste ano. Em junho, o ministro manteve o impedimento do filho de Crivella.

Do g1

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