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Soledad Gallego-Díaz será primeira mulher a dirigir redação do El País

A substituição, conforme prevê o estatuto da redação do El País, foi comunicada ao comitê de redação e será submetida a uma votação consultiva entre a equipe do jornal. Logo na sequência, o conselho deve formalizar a nomeação. Caño continuará vinculado ao jornal. A informação foi divulgada no site do El País. 

Gallego-Díaz é uma das jornalistas mais respeitadas da imprensa espanhola. Ao longo de sua carreira, recebeu vários prêmios. Entre eles, Salvador de Madariaga, o Margarida Rivière, o Francisco Cerecedo e o Cirilo Rodríguez. Em maio deste ano, ganhou o Prêmio Ortega y Gasset por sua trajetória profissional.

Gallego-Díaz trabalha no El País há mais de quatro décadas. Seu primeiro trabalho foi na agência Pyresa, de onde passou para os Cuadernos para el Diálogo, publicação onde permaneceu até seu fechamento, em 1978.

No El País ingressou logo após a sua fundação, em 1976, como colaboradora especializada em informação política, reunindo seu trabalho nos Cuadernos, até que se incorporou à seção de política do jornal.

Desempenhou a função de setorista parlamentar durante os momentos mais intensos da Transição do franquismo para a democracia. Aliás, foi, junto com Federico Abascal e José Luis Martínez, responsável por publicar com exclusividade o esboço da Constituição Espanhola de 1978.

De volta à redação central, foi designada primeiro como subdiretora e depois como diretora-adjunta do jornal, cargo que exerceu durante cinco anos. Mais tarde, desempenhou o cargo de correspondente em Nova York e Buenos Aires, além de voltar a ocupar funções de diretora-adjunta e de ser nomeada defensora do leitor.

Atualmente publica a cada domingo sua coluna semanal de análise política, e desde setembro de 2012 é colaboradora da rádio Cadena SER, no programa Hoy por Hoy.

Com informações Portal Imprenso

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