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Onda de incêndios florestais preocupa Itália

Uma série de incêndios florestais tem preocupado as autoridades italianas nesta semana e o Corpo de Bombeiros pediu reforço para conseguir combater as dezenas de focos de fogo, especialmente, no sul do país.

A situação mais preocupante é em Messina, na região da Sicília, onde os trabalhos não cessam. De acordo com a corporação, há cerca de 70 bombeiros trabalhando sem parar na localidade, que contam com a ajuda de 15 carros e de pequenos aviões.

Por conta dos incêndios, algumas estradas precisaram ser fechadas, mas a situação está se estabilizando aos poucos.

“A autocombustão não existe. Nós temos a certeza que por trás desses atos existe a mão do homem, que causa danos irreparáveis com riscos incalculáveis”, lamentou o prefeito de Messina, Renato Accorinti.

No fim da noite desta segunda-feira (10), foram registrados 18 pedidos de autoridades para o uso de helicópteros e de aviões no combate às chamas. Destes, quatro foram feitos na região de Campânia, três de Basilicata e da Sicília e os demais se dividiram entre as regiões da Púglia, Abruzzo, Calábria, Lazio e Úmbria.

Ao todo, há 16 “canadair” e quatro helicópteros do Corpo de Bombeiros trabalhando no combate aos incêndios e a eles somaram-se mais três helicópteros do Ministério da Defesa, que estão concentrados nas operações mais críticas.

Os incêndios também atingiram um dos pontos turísticos da Itália, o Monte Vesúvio, onde as autoridades acreditam que o fogo tenha sido causado propositalmente.

Já em Roma, a situação também preocupa a prefeita Virginia Raggi. “Desde o dia 1º de junho até hoje, o número de incêndios florestais quase quadruplicou em relação ao ano passado. E isso causa uma situação excepcional. Ontem de manhã participei de uma reunião de coordenação para verificar as medidas que estão sendo tomadas”, escreveu em sua página no Facebook.

Além da questão dos crimes, os incêndios se propagam por conta do clima seco e das altas temperaturas por todo país.

Estimativas iniciais apontam que o mês de junho está na segunda colocação entre os meses mais quentes da história da Itália desde 1880. (ANSA)

 

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