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MAP Linhas Aéreas anuncia plano de expansão com aumento de frotas e destinos

O presidente da MAP Marcos Pacheco e seu filho o vice-presidente Marcos Fernandes Pacheco (Foto: Euzivaldo Queiroz)

A MAP Linhas Aéreas, sexta maior companhia brasileira, presente em 14 municípios do Amazonas e do Pará, anuncia plano de expansão para aumentar sua frota com destinos internacionais e destaca ainda os desafios e dificuldades de operar uma empresa no interior do Amazonas. 

O vice-presidente da MAP, Marcos Fernandes Pacheco revela que a empresa passou por uma auditoria internacional, que segue os padrões da principal organização da área, que é a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e estuda para operar em algumas cidades do Nordeste e outros países da América do Sul

“Essa auditoria avaliou mais de 1 mil itens da empresa, relacionados, principalmente, à segurança de voo. O objetivo dessa certificação, denominada de IOSA, é a padronização internacional. Isso vai aumentar a atuação da empresa. Nós já estamos estudando novas rotas e planejando como deverá ser feito. A intenção é que a partir do início do ano que vem a MAP amplie suas rotas e passe a operar em algumas cidades do Nordeste e outros países da América do Sul”, declara.

Os 14 destinos que a MAP já opera são: Eirunepé, Carauari, Lábrea, Coari, Tefé, Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Manaus, Parintins,  Porto Trombetas, Santarém, Itaituba, Altamira e Belém.

Entre os desafios e as dificuldades apresentadas por Pacheco está a distância geográfica entre os municípios, permitindo poucas alternativas para pouso e abastecimento, além do encarecimento do preço do combustível.

“A região Amazônica possui peculiaridades que precisam ser levadas em consideração no momento da operação. Devido a esses fatores, para se fazer uma viagem na Amazônia é preciso limitar o número de passageiros, para poder levar mais combustível e conseguir voar com segurança. Além disso, o preço do combustível chega a custar o dobro do que é comercializado nas regiões Sul e Sudeste”, esclarece.

Outra desafio apresentado pelo o gestor é o seguro para realizar voos na Amazônia que é mais alto do que para outras localidades do país, como também a logística para o recebimento de peças de manutenção das aeronaves que é mais difícil. “Chegamos a ficar de 20 a 30 dias aguardando a liberação da alfândega para retirar os suprimentos. Para não ter problema de interrupção das operações, a empresa acaba tendo que fazer um grande estoque de peças”, disse o vice-presidente.

A distância da agência reguladora é outro problema. “Para resolver qualquer questão, é preciso deslocar-se até Brasília. Os treinamentos que todos os pilotos e tripulantes devem realizar anualmente são feitos fora do país”.

Preço da tarifa

A MAP anunciou em setembro a execução de um plano de expansão da oferta de voos no Estado, que irá impactar na redução da tarifa. As passagens aéreas para o município, dependendo da antecedência com que forem compradas, já podem ser adquiridas com valores a partir de R$ 149,90 o trecho.

“Quem compra com antecedência consegue os melhores preços. O mesmo acontece na região Amazônica. O que a MAP tem feito é um esforço interno para aumentar a oferta de voos e, consequentemente, diluir os custos da operação e reduzir os preços. Começamos esse plano de expansão da empresa pelo município de Parintins e a expectativa é de que nos próximos meses outras localidades também sejam beneficiadas. A partir do dia 31 de outubro, a MAP passará a realizar voos de domingo a sexta-feira para Parintins”.

Por Rebeca Mota

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