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Mãe de bebê torturado e estuprado recebe ameaças de morte na cadeia

Amigos e familiares da mãe da criança violentada estiveram no Fórum Henoch Reis em apoio a inocência dela. O caso segue sob investigação (foto: Winnetou Almeida)

A advogada Léa Fernandes, que defende  a mãe do bebê de 1 ano e quatro meses, que levou mais de dez mordidas, acredita na inocência de sua cliente. Ela foi contratada pela família da acusada para provar a inocência da mãe. 

A advogada teve acesso tanto ao depoimento da mãe quanto do jovem de 17 anos, que era namorado dela e réu confesso das mordidas e do estupro de vulnerável. Léa Fernandes conversou com a mãe dentro de uma cela no Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF) e afirmou que ela está sendo jurada de morte por conta das acusações.

A mãe foi presa em flagrante por policiais da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), no último domingo (12) deste mês, enquanto prestava depoimento. Ela é acusada de omissão e tortura.

Para a advogada, o crime de tortura por omissão só existe quando há a vontade da pessoa. “É preciso que seja doloso para que haja o crime de tortura por omissão e, nesse caso, ela estava dormindo e estava bebida”, disse. Segundo ela, a mãe não tinha a intenção de se omitir sobre o choro da criança. “Ela me disse realmente que o bebê chorou várias vezes, mas que era choro de quem queria mamar e tanto que ela deu de mamar para o filho durante a noite e voltou a dormir ”, disse.

Conforme a advogada, durante a manhã de domingo (12), a mãe da criança percebeu que o filho estava com febre e avisou a mãe dela. Em seguida, a avó percebeu as marcas roxas pelo corpo e questionou a filha. “A mãe da criança disse para avó que achava que era da queda do velocípede há alguns dias atrás que, inclusive, há testemunhas que provem que houve essa queda, porém as marcas só apareceram depois”, disse.

Em seguida, a avó e o padrasto levaram o bebê até o hospital da criança. Na unidade, os médicos questionaram sobre as marcas e a mãe da criança informou que ele havia sofrido a queda do velocípede. “Ela não sabia o que tinha acontecido ainda e por isso falou sobre essa queda e só depois que ficou sabendo que do que tinha acontecido com o filho”, contou.

Sobre o fato de tentar defender o namorado, a advogada explicou que ela só sabia o primeiro nome dele. “Ela só disse o primeiro nome do jovem porque era o que ela sabia e não porque não queria dar. E o endereço também ela não sabia. Ela tava com ele há 2 meses e não tinha ido até a casa dele, por isso não sabia dizer à polícia”, disse.

Delegada relata sofrimento 

A delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), explicou que no depoimento do jovem, o mesmo relata que praticou os atos e que a criança gritou bastante.

Do Acritica

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