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Governo do Estado tem 15 dias para se manifestar sobre Aeródromo de Manaus

Os governos do Estado e Federal e Prefeitura de Manaus terão um prazo de 15 dias, a contar do envio da documentação, para manifestar-se sobre o término do contrato da Aeronáutica com o Aeródromo, que ocorrerá em agosto. O encaminhamento foi resolvido durante audiência pública ocorrida na Assembleia Legislativa (Aleam), na tarde desta segunda-feira (7), de autoria do deputado estadual Luiz Castro (Rede).

O encaminhamento acontecerá em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Caama), presidida por Luiz Castro; e os Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MP-AM).

“Não podemos paralisar em agosto, é surreal, por isso a urgência da manifestação dos gestores governamentais. Além disso, precisamos de estudos técnicos feitos pela Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Inovação (Seplancti), ouvindo todos os atores, para as estratégias a serem tomadas em médio prazo”, assinalou o parlamentar.

Iranduba

Iranduba (distante 38,6 km de Manaus) foi citado como local para a próxima sede do Aeródromo. Além de ponto estratégico, por estar próximo da sede de Manaus,  o município está capacitado para a instalação, de acordo com Geraldo Luiz Picão, presidente da Amazonave.

“Pode-se levar a geração de emprego e renda para Iranduba, pela possibilidade de desenvolver as atividades em outro município. Em Manaus, pode-se usar o local para outros fins, Não só a questão da segurança, mas para o Amazonas, a mudança deve ter função estratégica”, afirmou.

Outros fins

A transferência da atual Rodoviária para o Aeroclube também foi assinalado durante a audiência pública. O presidente do Instituto Sumaúma, Augusto leite, é um dos entusiastas da ideia.

O deslocamento do aeroclube para uma área fora da Zona Urbana de Manaus é uma antiga demanda dos moradores do entorno. Luiz Castro, intermediador das discussões sobre a alteração do local, afirmou que os empresários também são favoráveis a mudança.

O parlamentar lembrou que em 2017 foi realizada uma reunião com o MPF, os locatários do aeródromo e representantes dos moradores dos bairros vizinhos. O resultado foi um consenso geral para a transferência do local.

“Naquele momento, discutiu-se a possibilidade, porém aconteceu a transição entre governadores do Estado. Os empresários não foram resistentes quanto a alteração do Aeroclube, desde que respeitadas algumas questões, como acessibilidade para os usuários e proximidade com Manaus. Esses dois itens são importantes especialmente para quem vem do interior, à procura de tratamento médico”, assinalou Luiz Castro.

Para os moradores e trabalhadores do entorno do aeródromo, o local pode ser utilizado para desafogar o déficit habitacional de Manaus, criar uma área de lazer ou mesmo uma creche. O parlamentar sugeriu também que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) pode mudar-se para o bairro de Flores. A atual sede da pasta não é do governo do Estado.

Um dos locais sugeridos para um novo aeródromo é um terreno em Iranduba, nas proximidades da ‘cidade universitária’ da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Segundo o parlamentar, o local poderá precisar de investimentos da gestão estadual.

“O entendimento entre as partes – governo federal e do Estado e os proprietários de aeronaves – é perfeitamente possível e que o novo local não vai necessitar de um investimento enorme: a construção de uma boa pista, de infraestrutura de acesso e fornecimento de energia elétrica e água para o futuro aeródromo”, afirmou Luiz Castro.

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